Fazer movimentações em modalidades coletivas de investimento costuma ser uma alternativa para investidores que buscam mais praticidade no mercado financeiro. No entanto, existem diversos tipos de fundos de investimentos disponíveis para quem deseja recorrer a essa alternativa.
Eles se diferenciam entre si conforme as regras para composição da carteira e o funcionamento de cada um. Por isso, vale a pena saber quais são as vantagens e desvantagens de cada alternativa para selecionar o melhor fundo para sua estratégia.
Na sequência, você conhecerá 6 tipos de fundos de investimentos para diversificar sua carteira e entenderá como escolher entre eles.
Aproveite a leitura!
O que são fundos de investimentos?
Os fundos de investimento são modalidades coletivas do mercado financeiro. Para investir neles, é preciso adquirir cotas de participação, enquanto o patrimônio do fundo é gerido por uma equipe profissional.
Essa é uma das características que confere praticidade a esse veículo de investimento. Afinal, os cotistas não precisam, necessariamente, monitorar o mercado em busca de oportunidades e não têm que realizar as operações.
Além disso, todos os fundos de investimentos contam com regras e estratégias específicas de operação. Elas servem para delimitar o tipo de operação que o gestor fará no mercado financeiro em busca dos objetivos propostos.
Ademais, a gestão pode ser passiva ou ativa. No primeiro modelo, os gestores têm o objetivo de obter um resultado equivalente ao do mercado. Já nos fundos de gestão ativa, os profissionais fazem mais movimentações com a proposta de superar o desempenho do mercado.
Quais são 6 dos tipos de fundos de investimento para diversificar a carteira?
Agora que você descobriu como funcionam os fundos de investimento, vale a pena entender como as principais alternativas funcionam.
A seguir, confira 6 tipos interessantes para diversificar a sua carteira!
1. Fundos de renda fixa
Como o próprio nome sugere, os fundos de renda fixa são veículos coletivos que concentram suas operações nessa classe de investimentos. Desse modo, o potencial de retorno dos cotistas depende das características dos títulos presentes no portfólio.
Existem muitas variações de fundos de renda fixa, como fundos DI e fundos de inflação. A modalidade dele determina quais serão as aplicações que o gestor pode aproveitar para compor o portfólio.
Em muitos casos, os fundos de renda fixa apresentam um risco mais baixo e determinado grau de previsibilidade. Contudo, o potencial de retorno pode ser limitado devido às características dos títulos presentes.
2. Fundos de ações
Já os fundos de ações buscam oportunidades de investimento, em especial, entre empresas de capital aberto listadas na bolsa de valores — a B3 no Brasil. Além das ações, o portfólio pode ser composto por outros ativos e derivativos, como opções de ações, cotas de outros fundos e até debêntures.
No caso das ações, as empresas selecionadas para o portfólio dependem da estratégia do veículo. Assim, os gestores podem explorar oportunidades em diversos segmentos econômicos ou concentrar as movimentações em setores específicos.
Os fundos de ações podem ser vantajosos serem uma oportunidade mais prática para acessar o mercado de ações. Entretanto, eles não fazem repasses de dividendos aos cotistas. Mesmo que as empresas distribuam lucro líquido, o gestor reinvestirá os ganhos no portfólio do fundo.
3. Fundos cambiais
Outro tipo de fundo para conhecer são os fundos cambiais. Esses veículos realizam operações com ativos ou derivativos vinculados a moedas estrangeiras, como dólar e euro, visando acompanhar as variações de câmbio.
Muitas vezes, eles são buscados por investidores com estratégia de hedge, visto que podem oferecer proteção diante das variações do real perante outras moedas mais fortes. A principal desvantagem é a suscetibilidade às variações negativas do câmbio externo ao longo do tempo.
4. Fundos imobiliários
Já os fundos imobiliários (FIIs) são oportunidades para investidores cujo objetivo é aproveitar as alternativas do mercado de imóveis.
Nesse sentido, os FIIs podem investir em empreendimentos imobiliários (fundos de tijolo) ou títulos do mercado (fundos de papel). Também há fundos que investem nas cotas de outros FIIs, chamados de fundos de fundos (FOFs).
Entre os demais veículos coletivos, os fundos imobiliários se destacam por conseguirem gerar renda passiva para os cotistas. Isso acontece porque eles devem distribuir, pelo menos, 95% do seu lucro líquido semestral entre os investidores.
Os principais riscos aos quais eles se expõem são aqueles inerentes ao mercado imobiliário, como a vacância dos empreendimentos para os FIIs de tijolo.
5. Fundos de índice
Também vale a pena conhecer os fundos de índice. Eles também são conhecidos como ETFs — sigla para exchange traded funds.
Os ETFs são fundos de gestão passiva cujo objetivo é replicar o desempenho do benchmark selecionado. Desse modo, é comum que o portfólio deles seja composto pelos mesmos ativos presentes na carteira teórica do índice de referência.
Uma das oportunidades que eles oferecem é conseguir acompanhar indicadores mais relevantes para o mercado financeiro, como Ibovespa e S&P 500, de maneira mais prática. Entretanto, assim como os fundos de ações, eles não repassam dividendos.
6. Fundos multimercado
Outra oportunidade para investir e diversificar é o investimento nos fundos multimercado. Eles se caracterizam por terem autonomia para explorar variadas alternativas e oportunidades no mercado financeiro, seja com ativos, títulos ou derivativos.
Dessa maneira, os gestores têm maior liberdade de definir a estratégia de operação do fundo, sem precisar focar em determinado tipo de ativo. Então é fundamental que ela seja avaliada antes de você avançar com o investimento.
A principal vantagem que eles oferecem é o potencial de diversificação devido à liberdade dada aos gestores. Porém, a depender do planejamento do fundo e das alternativas a serem exploradas, os riscos dos fundos multimercados podem ser mais elevados.
Como escolher a melhor alternativa?
Como você viu, existem muitas oportunidades para investir em fundos de investimento. Para encontrar as melhores alternativas, é indispensável buscar aquelas que se alinham com o seu perfil de investidor e seus objetivos financeiros.
Então dedique-se a analisar a estratégia de gestão do fundo, quais investimentos estão presentes no portfólio e como o gestor pode se posicionar no mercado. Assim, você conseguirá identificar as alternativas mais adequadas para a sua carteira.
Também é interessante avaliar os custos envolvidos. Existem diversas taxas, como de administração e performance, que podem mudar conforme a estratégia de cada fundo. Ademais, as regras de tributação podem diferir entre eles, então é essencial analisar essas questões para tomar melhores decisões.
Ao longo deste conteúdo, você conheceu 6 dos principais tipos de fundos de investimentos disponíveis para diversificar sua carteira. Então avalie as vantagens de cada um para fazer movimentações mais inteligentes no mercado financeiro.
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