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Quais são as principais classificações de ações na bolsa brasileira?

Quais são as principais classificações de ações na bolsa brasileira?

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Na hora de decidir em quais empresas investir, é importante considerar uma série de aspectos. Diante disso, conhecer as principais classificações de ações é fundamental para poder compor sua carteira de investimentos da maneira correta e alinhada às suas necessidades.

Apesar de muitas pessoas se interessarem pelo investimento em ações, é comum que exista dúvida sobre as diferentes classificações dos ativos. Elas se relacionam principalmente à capitalização de mercado das empresas. Assim, não conhecê-las que levar a decisão equivocadas e prejuízos.

Para conhecer as classes de ações disponíveis na bolsa brasileira (B3) e investir de forma inteligente, acompanhe a leitura deste artigo!

O que são ações?

Antes de entender as principais classificações de ações, primeiro é preciso compreender o que são esses ativos. Elas são frações de companhias que abriram seu capital na bolsa de valores com o objetivo de captar recursos externos.

Assim, quando alguém investe em determinado papel, torna-se acionista ou sócio da companhia. É possível adquirir uma parte maior ou menor da empresa, dependendo da quantidade de ações que for comprada.

Também é importante notar que existem diferentes formas de participar do negócio de acordo com o tipo de ação que o investidor tiver na carteira.

Nesse ponto, os tipos de ações disponíveis na bolsa brasileira são:

  • ON: conhecidas como ações ordinárias, esse tipo é o mais comum de papel — permitindo que o investidor participe, a partir do voto, das assembleias gerais da empresa;

  • PN: já as ações preferenciais apresentam uma menor participação ao acionista, pois ele não terá direito a voto nas assembleias. Por outro lado, há preferência no recebimento de dividendos;

  • Units: também é possível encontrar as ações units, que são certificados de depósitos de ações. Trata-se de uma espécie de pacote de papéis, que pode ser composto tanto por ações ON como PN.

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Quais são as principais classificações de ações na bolsa brasileira?

Agora que você compreende o que são ações e quais os tipos disponíveis na bolsa de valores, é possível conhecer as principais classificações de ações. Existem diferentes possibilidades, que variam de acordo com o tamanho das empresas e sua capitalização de mercado.

Compreender essa divisão traz mais subsídios para que você possa fazer escolhas acertadas ao negociar esses papéis. Confira a seguir as classificações de ações, de acordo com a capitalização das companhias!

Small caps

As ações small caps dizem respeito às empresas de capital aberto que apresentam menor capitalização na bolsa. É comum que o valor de mercado dessas companhias seja inferior a R$ 3 bilhões, com algumas delas sendo novas e ainda pouco conhecidas.

Muitos investidores se interessam por small caps, principalmente porque elas podem apresentar um grande potencial de crescimento. Assim, elas podem oferecer ao investidor a possibilidade de retorno mais elevado no longo prazo.

Entretanto, as ações small caps costumam ter baixa liquidez e maior risco. Por isso, é necessário cautela no momento de inclui-las na carteira.

Mid caps

Também é possível encontrar as mid caps. Os papéis dessa categoria estão vinculados aos empreendimentos de valor de mercado intermediário.

Ou seja, as mid caps são consideradas empresas de porte médio na bolsa. Por isso, seu risco e liquidez também tendem a ser médio — menor que as small caps, mas mais elevado que as big caps, como você verá a seguir.

Large caps ou blue chips

Por fim, existem as chamadas large caps, big caps ou blue chips. Essa categoria envolve grandes empresas de capital aberto do mercado. De modo geral, essas ações apresentam uma maior liquidez, pois possuem um grande volume de negociação diária na bolsa.

Você notou que elas também são chamadas de blue chips, certo? Esse termo faz referência ao pôquer, pois as fichas azuis são aquelas de maior valor.

Vale notar que, como essas empresas são mais consolidadas, é comum que apresentem resultados mais constantes. Essa característica faz com que as blue chips possam distribuir dividendos maiores e mais frequentes, atraindo quem deseja formar renda passiva.

Ademais, esses papéis tendem a ser menos voláteis. Contudo, isso não significa que há garantia de valorização do ativo. Uma vez que as ações são negociadas na renda variável, o risco de oscilação e prejuízo está sempre presente — mesmo no caso de empresas sólidas.

Outro aspecto que merece atenção é que a classificação das ações de acordo com a capitalização da empresa não interfere nos tipos de papéis. Ou seja, empresas de qualquer porte podem ter ações ordinárias, preferenciais ou units.

Como investir em ações?

Depois de analisar as principais classificações de ações no mercado brasileiro, é comum que você queira saber como ter acesso a esses papéis e fazer seus aportes. Nesse sentido, para adquirir uma ação, o primeiro passo é abrir conta em um banco de investimentos.

Posteriormente, você deve transferir para essa conta a quantia em dinheiro que deseja investir. Então, a partir do home broker da instituição, basta selecionar o ativo que deseja e emitir a ordem de compra. Quando ela for liquidada, você terá o papel em seu portfólio.

Contudo, é importante tomar alguns cuidados antes de investir. Antes de tomar sua decisão, considere:

Seu perfil de investidor

É essencial que você avalie seu perfil de investidor antes de fazer qualquer aporte. Para isso, é preciso realizar o teste de suitability (API) disponibilizado por seu banco de investimento. A partir dele, você saberá qual sua tolerância a risco e quais alternativas se enquadram nessa realidade.

Existem três tipos de perfil de investidor, sendo eles:

  • conservador: prioriza investimentos mais seguros, ainda que abra mão da possibilidade de rentabilidades mais atrativas;

  • arrojado: tem seu foco em investimentos com maior potencial de rentabilidade, mesmo que isso signifique se expor a um maior risco;

  • moderado: posiciona-se como um meio-termo entre conservadores e arrojados. Embora procure segurança para seus investimentos, também aceita correr certos riscos em busca de melhores opções de rentabilidade.

Objetivos financeiros

Para investir com sabedoria, é necessário ter em mente qual objetivo você deseja alcançar com seus investimentos no curto, médio e longo prazo. Sem ter clareza em relação a esses aspectos, as chances de tomar decisões equivocadas em relação à sua carteira são maiores.

Liquidez do ativo

Antes de investir em ações, também vale a pena considerar a liquidez do papel em questão. Como você viu, algumas classificações apresentam maior facilidade de compra e venda do que outras. Se a liquidez for um elemento relevante para você, vale considerar esse aspecto na tomada de decisão.

Compreender as principais classificações de ações é indispensável para investir no mercado de renda variável de maneira mais acertada. Como você viu, existem empresas de pequeno, médio e grande porte na bolsa, e tipos diferentes de papéis. Por isso, estude com cautela as alternativas para fazer boas escolhas de investimento!

Quer saber mais sobre como investir no mercado financeiro de forma inteligente, de acordo com suas metas e perfil de investidor? Então acompanhe os conteúdos do Kinvo!

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